22.5 C
Belo Horizonte
01 / fevereiro/ 2025

Nova síndrome que atinge crianças pode estar ligada ao coronavírus

Relacionadas

Minas Láctea 2024: Juiz de Fora Recebe o Maior Evento do Setor Laticinista da América Latina

Explorando o Futuro do Setor Lácteo: Minas Lactea 2024 em Juiz de Fora

Bahamas Desembarca em São João Nepomuceno: Uma Nova Era de Economia e Qualidade!

Bahamas Desembarca em São João Nepomuceno: Uma Nova Era de Economia e Qualidade!

Trio de Novas Lojas do Grupo Bahamas Expande sua Presença no Interior de Minas Gerais

Trio de Novas Lojas do Grupo Bahamas Expande sua Presença no Interior de Minas Gerais

Juiz de Fora recebe evento supermercadista Superinter da Amis

Superinter da Amis em Juiz de Fora: O evento imperdível para os profissionais do setor supermercadista!
- Publicidade -spot_imgspot_img
HomeSaúde e Bem EstarSaúdeNova síndrome que atinge crianças pode estar ligada ao coronavírus

Data:

Ainda não há confirmação, mas tudo indica que a nova Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P), que tem preocupado médicos em todo o mundo, pode estar associada ao coronavírus.

Isso porque, conforme observado até o momento, só desenvolve a doença quem já se infectou ou teve contato com pessoas infectadas pela Covid-19. Ao todo, já são mais de 600 casos da SIM-P confirmados em todo o mundo.

De acordo com último boletim divulgado pelo Ministério da Saúde, no Brasil, até o final de agosto, foram registrados 197 casos da doença, sendo 9 óbitos, em crianças e adolescentes com idade entre de 0 e 19 anos.

Desses, 58,4% são do sexo masculino, com 38,1% dos registros nas faixas etárias de 0 a 4 anos e 33%, de 5 a 9 anos. Entre os óbitos, 64,3% foram registrados entre as crianças de 0 a 4 anos. O estado do Ceará lidera com o maior número de casos, sendo 41 confirmados até o momento.

Com manifestações clínicas semelhantes à doença de Kawasaki típica, Kawasaki incompleta e/ou síndrome do choque tóxico, a SIM-P tem como os sintomas mais frequentes: febre persistente, pressão baixa, conjuntivite, manchas no corpo, diarreia, dor abdominal, náuseas, vômitos, comprometimento respiratório, entre outros.

De acordo com a infectologista pediátrica e coordenadora da Residência de Infectologia Pediátrica do Hospital Infantil João Paulo II (HIJPII), Andrea Lucchesi de Carvalho, até agora, a unidade teve seis casos confirmados da doença. “A maior parte dos jovens que desenvolvem a doença são paciente graves, que necessitam de internação em enfermarias ou em Unidade de Terapia intensiva (UTI), podendo necessitar de medicações venosas para modular a resposta inflamatória e de medicações para tratamento da disfunção cárdica e choque”, explica.

Ainda segundo ela, na grande maioria dos casos, a internação dura cerca de uma semana, podendo, em alguns casos, deixar sequelas, principalmente se tiverem comprometimento do miocárdio ou das artérias coronarianas, podendo causar aneurismas de coronária e aumentando o risco de infarto precoce.

A médica ainda faz um alerta: “viu que a criança não está bem, apresenta febre prolongada, está desanimada, cansada, com dores no corpo, com dificuldade de realizar as atividades habituais e se recusando a alimentar, leve o mais rápido possível ao hospital mais próximo”, afirma “Quanto mais rápido o diagnóstico e, consequente início do tratamento, maior as chances de sucesso na recuperação e menor o risco de sequelas”, conclui Andrea.


Por Aline Castro Alves

Subscribe

- Never miss a story with notifications

- Gain full access to our premium content

- Browse free from up to 5 devices at once

Últimas Notícias

- Publicidade -spot_img