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Um trio de astronautas, que inclui dois russos e uma norte-americana, decolou hoje (14) com sucesso rumo à Estação Espacial Internacional, utilizando pela primeira vez uma manobra rápida para chegar em apenas três horas.
Kate Rubins, da Nasa, a estação espacial norte-americana, Sergey Ryzhikov e Sergey Kud-Sverchkov, da agência espacial russa Roscosmos, decolaram a bordo da nave Soyuz MS-17 às 10:45 (horário local), das instalações de lançamento espacial situadas em Baikonur, no Cazaquistão, para um período de seis meses na estação.
![Reuters/Andrey Shelepin/ GCTC / RUSSIAN SPA/Direitos reservados Os membros da tripulação da Estação Espacial Internacional (ISS) caminham para partir para a plataforma de lançamento no Cosmódromo de Baikonur](https://imagens.ebc.com.br/v2G7mkWw9-t_LB-NB3dINVqzhxA=/754x0/smart/https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/2020-10-14t103110z_1478023453_rc2aij9yxmjn_rtrmadp_3_space-exploration-launch.jpg?itok=s-JNioNa)
A equipe busca, pela primeira vez, uma aproximação de duas a três horas com o posto avançado em órbita. Anteriormente, as tripulações demoravam o dobro do tempo a chegar à estação.
O acoplamento da nave Soyuz MS-17 com a plataforma orbital, que será feito de modo automático, é esperado às 9h52 (hora de Lisboa).
O trio irá juntar-se ao comandante da Nasa na estação, Chris Cassidy, e aos astronautas da agência espacial russa Anatoly Ivanishin e Ivan Vagner, que estão no complexo desde abril e deverão regressar à Terra em 21 de outubro.
A nova tripulação deverá continuar a trabalhar em centenas de experiências biológicas, biotecnológicas, físicas e científicas.
Entre as missões a serem realizadas, está também a selagem de vazamentos de ar detectados na estação no fim de agosto.
“Não existe uma instalação absolutamente estanque, sempre existiram e continuarão a existir vazamentos, o problema é que um dos atuais é um pouco maior do que o esperado, mas não afeta a segurança da tripulação ou a capacidade de trabalho da estação”, explicou o capitão Sergey Ryzhikov, nessa terça-feira.
A tripulação também deverá testemunhar a chegada, prevista para 1º de novembro, da missão SpaceX Crew-1, da empresa de transporte aeroespacial SpaceX, propriedade do empresário Elon Musk, que levará os astronautas da Nasa Mike Hopkins, Victor Glover e Shannon Walker e o japonês Soichi Noguchi à estação espacial.
A Estação Espacial Internacional, um projeto de mais de US$ 150 bilhões do qual participam 15 nações, consiste atualmente em 15 módulos permanentes, orbitando a uma distância de 400 quilômetros e a uma velocidade de mais de 27 mil quilômetros por hora.
![Reuters/Andrey Shelepin/ GCTC / RUSSIAN SPA/Direitos reservados Kathleen Rubins, da NASA, membro da tripulação da Estação Espacial Internacional (ISS), observa durante a verificação do traje espacial no Cosmódromo de Baikonur](https://imagens.ebc.com.br/OoZ-1t1UpTQT1Osmk0NMOgxdNXc=/754x0/smart/https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/2020-10-14t103710z_2001123649_rc2aij9zf255_rtrmadp_3_space-exploration-launch.jpg?itok=MspV6FBo)
Em entrevista na véspera do lançamento, a astronauta norte-americana Kate Rubins disse que a tripulação passou semanas em quarentena nas instalações de treino da Star City, a principal base de treino para os cosmonautas da Rússia, e depois em Baikonur, para evitar qualquer ameaça do novo coronavírus.